Por @SaMaionese
A conversa que está rolando por aí é a seguinte: parlamentaristas norte-americanos votarão em vigorar uma lei que veta o acesso a conteúdo com direitos autorais, o que significa por em xeque o funcionamento das principais páginas da web e do livre acesso da informação. O SOPA – Stop Online Piracy Act vai atingir do Google a Wikipedia, do RapidShare ao Twitter.
Mas o que seria de nós sem as mídias sociais? Hoje elas nos dão suporte até na hora de encontrar um emprego, estão inerentes a grandes empresas e criaram novas profissões como os analistas de SEO, os quais ainda não têm um diploma, mas já possuem as cartilhas disponíveis em fóruns online.
A internet livre foi a largada do século XXI e levou ao sucesso muitas pessoas que quiseram divulgar seus trabalhos, artistas que usaram o SoundCloud ou MySpace, o You Tube que fez a nossa pequena sul mato-grossense Isadorinha estrelar em uma propaganda de final de ano na TV local de seu estado e encantou milhões (os que tiveram acesso a ela na internet e fora dela).
Depois de tanto protesto, 18 senadores desistiram do SOPA, os outros ainda estão ao lado da indústria do cinema e da música, que estão lutando para manter as mídias da maneira convencional, afinal, nosso célebre Rafinha Bastos tem uma razão “Ninguém vai impedir por muito tempo a evolução natural da comunicação. Pirataria não existe”.
O SOPA viria como tirar doce de criança, primeiro, eles nos deram todo o direito de informação livre, depois vêm e selam tudo a sete chaves para movimentar a economia de uma parcela mínima da sociedade.
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