A resposta é: Não! Nunca foi e espero, sinceramente, que nunca seja.
Sempre fui muito de ajudar as pessoas. Mesmo sendo um blogueiro de pequeno porte (e até hoje eu sou, mas poucos acreditam), criei um projeto chamado Nanoblogs em 2008, o qual visava alavancar as visitas dos participantes através de uma barra, instalada (saiba como era aqui). Chegamos a ter 240 (duzentos e quarenta) blogs usando a barra no pico do projeto. Desde aquela época e até hoje sou sempre solícito quando me pedem algo. O problema é que eu quase não sou de pedir nada. Deve ser esse o meu grande defeito.
Acredito que por não querer pedir nada pra ninguém, nem pro meu pai, que comecei a trabalhar com 14 anos e, até hoje com 30, não parei. Sempre tive blogs desde 2003, nenhum fez sucesso por um único motivo: Não tornei ele a minha principal fonte de renda. Simples. Se eu quisesse ter me dedicado mais em blogs ao invés de trabalhar até em escala de 12 por 36, acredito que o Blogando e Andando seria um dos blogs mais queridos por aí junto com uma porrada de outros blogs, mas não é. Nem o Bobolhando é. Fiz uma opção.
Opção esta que retornei com ela, quando mudei o layout do blog e paguei por um novo mascote. Fui chamado de burro, por investir meu tempo e meu dinheiro em uma coisa que não me dá quase retorno nenhum, só gasto, mas é aí que entra aquela coisa que eu sempre falo e ninguém acredita: Eu faço por que eu gosto de blogar. Eu invisto no que eu gosto, não tem jeito. Fora que se eu estivesse apertado com grana, eu cortaria os gastos, não é verdade? E, nesta nova fase da minha vida “internética”, digamos assim, não estou mais com saco de ficar pedindo para os “influêntes” para publicar posts ou vídeos que produzo. A internet, além do chorume, é um antro fétido de mendigos e não quero ser sócio disto. To fazendo por que eu quero e quem quiser espalhar, espalha (obviamente se gostar).

Minha cara de preocupação por não ter um blog fodão.
Outro defeito meu, acredito, é ser muito honesto com as minhas coisas. Nunca comprei publicidade pros blogs, nunca comprei links da semana em outros blogs, nunca usei script em nada (nem no blog, nem nos vídeos do Youtube, nem em nada). Praticamente não usei os famosos “agregadores”, não faço tirinhas de meme e, quando copio algo de algum lugar, não omito a fonte. Acreditem, amigos, a maioria dos blogs com números exorbitantes usaram algumas (se não todas) as opções citadas. Sempre nadei na contra-mão da “moda” e sempre fui pró brodagem. Esses são mais alguns motivos do “não sucesso” dos meus blogs. É triste a realidade, mas é essa.
A tal da brodagem, essa que citei, é a que eu não vejo mais, já que ninguém te dá a mão na internet. Te seguem, te lêem, mas fingem que você não está ali. A blogosfera, hoje, faz valer o apelido antigo que sempre teve e que nunca era corretamente usado: a “Umbigosfera”. Hoje é cada um por si e o programa de afililiados contra todos (contra pois eles não são bons e não pagam). Cada um faz o seu e, o meu blog que é fodão, me garante. Se sou famoso/influente/uaréva, tenho quem dê vazão ao que eu faço gostando ou odiando, se não (como no meu caso), deixa eu me virar aqui, pois não posso contar com ninguém. É assim que caminham as coisas na internet.
Antigamente ou o cara era seu broder MESMO e curtia, clicava, dava uma moralzinha para você ou era seu inimigo mortal (como temos o Kibe e o Ivo, do Treta, até hoje).
Fora aquela de você escrever em 140 caracteres e ser mal interpretado, achando que você tá brigando ou ficando ofendido. Espero que não me interpretem mal e, caso ache que eu estou ofendendo, volte ao começo do texto. Leia novamente. Apenas expressei o que se passa comigo e, graças a mim e a Deus (sim, morra de AVC ao saber que eu não sou ateu), consegui tudo o que eu tenho sem depender exclusivamente da sazonalidade dos clicks e anúncios nos meus blogs.
Também não quero massagem no ego por ninguém. O local para isso é o www.egosocialmedia.com.
Próxima pauta?